"EU ESTOU AQUI!!!" O grito de uma Macaense, na elite do atletismo sulamericano e olímpico

Hakelly brilha nos 200 m no Troféu Brasil com muita emoção

Foto: Gustavo Alves/CBAt
A velocista de Macaé deu um grito no meio da pista quando ouviu o locutor anunciar o recorde brasileiro sub-18 (23.30) e a prata nos 200 m. O atleta chorou abraçado ao treinador e comemorou com os amigos do Sesi-SP a melhora de sua marca pessoal (20.41), que vinha perseguindo há três anos.
 

Hakelly Maximiano da Silva (Associação Esportiva Cidadania e Dignidade - AECD), uma atleta de apenas 16 anos, ganhou a cena na final dos 200 metros rasos do 44º Troféu Brasil Interclubes de Atletismo Loterias Caixa, no último dia de disputas, neste domingo (3/8), no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro (CTPB), em São Paulo. Hakelly, de Macaé (RJ), foi às duas finais entre adultas, saiu da competição com dois recordes brasileiros sub-18 – dos 100 m (11.37) e dos 200 m (23.30) –, e uma medalha de prata nos 200 m.

A vitória foi de Lorraine Martins (Pinheiros-SP), com 23.12 (-0.3 m/s), com Ana Carolina Azevedo em terceiro (Pinheiros-SP), com 23.32. "Eu botei na cabeça que se saísse da curva junto com a Ana e a Lorraine iria buscar as duas, iria para a briga", disse Hakelly, que deu um grito no meio da pista quando ouviu o locutor confirmar a marca: recorde brasileiro sub-18. O recorde pertencia a Tamiris de Liz, de 23.35.

Hakelly havia sido a quarta colocada nos 100 m, com 11.37, recorde brasileiro sub-18, na quinta-feira (31/7). Na semifinal dos 200 m no sábado (2/8), venceu a terceira série com 23.55 (0.0), segundo melhor resultado das três séries disputadas e sua melhor marca pessoal (era 23.64). 

"Eu vim para cá com essa meta, mas precisava acertar algumas coisas. Sair daqui com dois recordes sub-18 é muito gratificante. Macaé todo estava torcendo por mim. Vou voltar para casa muito, mas muito feliz com essa conquista", comentou Hakelly. "Eu esperava melhorar minha marca nos 100 m, mas não tanto como eu melhorei. 11.37 é uma marca excepcional para quem começou o ano mal, com lesão. A recuperação foi um momento difícil, mas é dedicação em cada treino e agradeço meu treinador (Hiller Franco)."

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*Com informações da Ascom CBTAt

 

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