Expedição Latitude Extrema: Casal chega aos Estados Unidos e segue em viagem ao Canadá

Beto Prata e a esposa, Mara Barreto Prata, estão na estrada desde o dia 5 de maio, quando saíram de Macaé com destino ao Alasca, onde a previsão de chegar no final de setembro

Beto Prata e a esposa, Mara Barreto Prata - Foto divulgação/Arquivo pessoal

ESPORTE PRESS BRASIL -  Por Daniela Bairros

A aventura do casal macaense Beto Prata e a esposa, Mara Barreto Prata, chegou aos Estados Unidos. A Expedição Latitude Extrema, iniciada no dia 5 de maio, quando o casal saiu de Macaé, com destino às montanhas geladas do Alasca, chegou em território americano, depois de passarem pelo México. A previsão, segundo Beto, é chegar ao Alasca no final de setembro. “Vamos acelerar um pouco porque queremos chegar lá no verão”. 

Já são 98 dias viajando numa Mitsubishi Triton, desde o dia 5 de maio, rodando mais de 20 mil quilômetros. 

Um dos lugares do México explorados pelo casal Beto e Mara, a cidade de Mazathan, localizada à beira do Oceano Pacífico. “Chegamos aos Estados Unidos, passando pelo Deserto de Sonora, até Los Angeles. Enfrentamos um calor de mais de 55 graus. Conhecemos um pouco o Golfo da Califórnia, beirando o oceano pacífico. Estamos seguindo viagem agora rumo ao Canadá”.

O interesse do casal em conhecer o Golfo da Califórnia, também conhecido como Mar de Cortez, é devido a uma história do cineasta e oceanógrafo Jacques Cousteau, quando explorou a península. “À época, ele descobriu muitas espécies marinhas e berços de corais do mundo. É um lugar espetacular. Não conseguimos conhecer totalmente, assim como o Deserto de Sonora”. 

No dia 20 de julho, o casal concluiu o percurso  pelas Américas do Sul e Central, entrando na América do Norte. Segundo Beto, cruzar toda a América do Sul e Central foi uma experiência única e agora ingressar na América do Norte, até o extremo, o Alasca. 

Ainda na América Central, o casal Prata conheceu o sítio arqueológico Cahal Pech, localizado em Belize, na cidade de Santo Antônio, na costa nordeste da América Central. “O sítio é muito interessante e bonito. Tem muita história. Foi construído há 1200 anos, antes de Cristo. Fantástico”.

Na Guatemala, também na América Central, o casal Prata conheceu a Ilha das Flores, localizada no Departamento de El Petén, às margens do Lago Petén Itizá, última resistência da civilização Maia, colonização espanhola. “É um local também de muita história”, afirmou Beto. 

Foto divulgação/Arquivo pessoal


Sobre a Expedição Latitude Extrema 

A Expedição Latitude Extrema, assim denominada por Beto Prata, possui 48 mil quilômetros de estrada. 

Casados há 25 anos, Beto e Mara sempre foram apaixonados por expedições, desde a época que integravam o Jeep Clube Macaé. Foi dai que nasceram as pequenas e grandes expedições. 

Beto e Mara já fizeram mais de 10 expedições pelo Brasil.  Em 2023, o casal viajou por todos os estrados brasileiros, do Oiapoque ao Chuí, uma viagem que atravessa o território brasileiro, do extremo norte (Oiapoque, no Amapá) ao extremo sul (Chuí, no Rio Grande do Sul). “Já temos uma experiência de expedição de quase 30 anos, de carro. Sempre gostei de desbravar o Brasil todo. Sempre tivemos o sonho de conhecer o mundo”.

As expedições do casal Prata começaram pelo Brasil. Depois, Argentina, Chile, Uruguai e  Paraguai. Após viajar por todas as estradas brasileiras, começou o sonho de viajar pelas rodovias internacionais. “Coisa de aventureiro. São estradas que cobiçam nós, aventureiros do mundo inteiro. Meu sonho era fazer a rodovia Pan Americana, a maior rota do planeta, e fazer a Interoceânica, que conecta o Brasil ao Peru, Rota 66 e por diversas outras nos Estados Unidos. Isso na Expedição Latitude Extrema. Vamos ligar os extremos das Américas, viajando por todas essas rodovias, de ponta a ponta”, explica Beto Prata. Só na Rodovia Panamericana, são 48 mil quilômetros de percurso. Totalizando todas as rodovias, são de 70 a 80 mil quilômetros. 

Foto divulgação/Arquivo pessoal

 

O casal já concluiu a expedição por toda a rodovia Transoceânica. Agora, Beto e Mara estão na Panamericana. “Para não pegarmos o inverno rigoroso do Alasca, estamos fazendo a expedição pela metade. Depois volto, com meu carro, que vem de navio de Miami até o Uruguai. E do Uruguai, vamos até Chuy. Do Chuy, subimos até o Chile, fazendo o restante da expedição pela Panamericana, para completar os extremos da América e concluir os 48 mil quilômetros”.

Um sonho que tem mais 7 meses pela frente. Na estrada, o casal Prata encontra muitos brasileiros, viajando de moto. “Sempre é uma alegria quando encontramos nossos amigos brasileiros. Encontramos pessoas do mundo inteiro nessas expedições. Tudo de carro”. 

Para a esposa Mara, não é nada difícil acompanhar o marido nas expedições e conhecer o mundo. “Estamos realizando um sonho doido (risos) lado a lado, há mais de 20 anos, vivendo essas aventuras. Conhecendo paisagens, mas principalmente pessoas, que nos deixam marcas. E viver isso juntos, é encantador. Viver o inesperado, conhecendo lugares diferentes”. 

Foto divulgação/Arquivo pessoal

 

O casal Prata percorrerá  também a Rota 66, rodovia dos Estados Unidos, que liga Chicago a Santa Mônica,

Beto relata que toda expedição traz muita experiência, além da aventura de viajar. “Eu e Mara ficamos emocionados, de verdade. Cada cidade, cada estado que conhecemos e visitamos, é uma satisfação imensa, desbravando, conhecendo o desconhecido”.

Assim que concluírem a Expedição Latitude Extrema, o casal Prata planeja percorrer a Rodovia Transamazônica, que liga Cabedelo, na Paraíba, à Lábrea, no Amazonas.

Sigam o casal em suas redes sociais e confiram a rotina de suas aventuras a caminho do Alasca.

@betoprata.macae e @pratamarabarreto

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